Na delicada sinfonia de uma chegada deixamos para trás um solo de bateria, irremediavelmente ensurdecedor para a alma, aquela que em pedaços se carrega.
Na esquina do Adeus, na esquina onde tudo termina, onde o corpo se move rumo ao destino, fica uma parte de nós, que insistentemente nos quer acompanhar, mas que por excesso de bagagem e num toque subtil de generosidade deixamos ficar. Aquela parte de nós, salpicada pela dor da partida e a ânsia e urgência da chegada a bom porto, um fragmento do que fomos, do que queríamos ter sido, e que nunca mais seremos.
Que tenhas bom porto de chegava ao teu destino...quanto ao que deixas ficar é passado, se tens de seguir em frente, vai!
ResponderEliminarbom dia
Bom dia MoonChild
EliminarO bom porto é um reinventar de nós próprios, a construção dos pedaços deixados na porta da partida.
Beijo*
"...excesso de bagagem..." sem dúvida um problemão, a não se desejar à mão :-)
ResponderEliminarNem às costas... ;)
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